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Mostrando postagens de maio, 2019

Escolha a linguagem de um vídeo educativo a partir dos objetivos

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A escolha de qual linguagem utilizar em um vídeo dentro de um projeto pedagógico de qualidade deve partir dos nossos objetivos. Por mais óbvio que isso pareça, acontece frequentemente de algumas pessoas começarem pela linguagem, simplesmente por acharem que ela é interessante visualmente. Não é proibido, evidentemente, mas nesse caso o objetivo primeiro passa ser: criar um vídeo com determinada linguagem. Pode funcionar, em alguns casos, mas pode atrapalhar, em muitos outros, diminuindo a eficiência pedagógica do vídeo. Essa não é uma recomendação apenas para cursos de instituições de ensino ou empresas que querem promover um bom treinamento de funcionários, trata-se de um cuidado relevante também para um curso livre independente ou até para um vídeo isolado, a ser postado voluntariamente nas redes sociais. Mas qual é o problema de fazer isso? O problema é que a linguagem escolhida aleatoriamente ou apenas porque é impactante nem sempre será a melhor para t

O que determina o valor de um roteiro de vídeo

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É comum haver uma dúvida sobre qual o valor a ser pago por um roteiro de vídeo. No mercado audiovisual isso não acontece tanto, porque já se conhecem os profissionais e os valores praticados, mas nas faculdades e outras organizações que pretendem criar cursos de ensino a distância de qualidade ou programas de treinamento com uma boa estrutura técnica e pedagógica, é muito comum haver essa dúvida. A dificuldade de mensurar o valor não é apenas pela falta de prática no mercado, ela acontece, sobretudo, por conta das muitas variáveis que envolvem o trabalho. Vamos conhecer, então, quais são as variáveis que determinam o valor de um roteiro de vídeo: Valor de cada profissional Primeiramente, por se tratar de um trabalho de criação, cada profissional cobra seu valor. Esse valor tem a ver com seu histórico profissional, com o custo de vida e os valores de mercado na região onde atua, assim como com sua formação, sua disponibilidade de tempo, seu reconhecimento, entre outros aspectos

Cuidados necessários na elaboração de vídeos para cursos de EaD ou treinamento de funcionários

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Quando formos elaborar um projeto de vídeos para ensino a distância ou de treinamento, devemos atentar especialmente aos seguintes passos: Criar um projeto institucional e pedagógico Por mais óbvio que pareça, é importante frisar sempre a necessidade de um projeto institucional e, principalmente, pedagógico. O institucional já existirá, provavelmente, afinal a faculdade ou empresa já foi fundada. Então, antes de decidir que vai oferecer cursos a distância ou mesmo um programa de treinamento, é imprescindível a criação de um projeto pedagógico, para fundamentar o trabalho posterior. Se a intenção for oferecer apenas um curso, basta criar um plano de ensino ajustado ao perfil da instituição e guiado pelos objetivos pedagógicos do curso. Se forem diversos cursos, é bom elaborar um projeto para definir o perfil da plataforma digital da instituição. Definir quais são os objetivos Pelos motivos mencionados acima, antes de sair produzindo vídeos, é preciso definir com clareza quais

Educação/Ensino a distância não é uma atividade solitária

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Uma das preocupações mais comuns quando se fala em EaD (educação a distância ou ensino a distância) é de que alunas e alunos do curso se sintam isolados(as). Algumas pessoas trabalham bem sozinhas, outras precisam mais de interação e trabalham melhor quando se vêem dentro de um grupo, mesmo que algumas atividades sejam realizadas individualmente. No entanto, essa impressão a respeito dos cursos a distância não faz completo sentido. Um bom curso que se utiliza de educação a distância favorece a comunicação, além de oferecer outras vantagens, conforme veremos. O contato presencial, olho no olho, tem um poder inigualável, não há dúvida. Porém, é preciso reconhecer que está cada vez mais difícil lidar com os problemas de deslocamento nas grandes cidades, de estar sempre no mesmo horário na sala de aula e ainda fazer as tarefas de casa, em meio aos muitos compromissos da vida moderna. Muitas dessas dificuldades/exigências relacionadas a um curso presencial são inexistentes ou reduzida

Vídeos utilizados em cursos e treinamentos devem vir acompanhados de atividades que ajudem a consolidar o aprendizado

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Por melhor que seja o material audiovisual, se sua função for apoiar um processo de aprendizagem, aprimoramento ou formação, devemos sempre criar meios para que ele seja aproveitado da melhor maneira possível. Não sabemos o que exatamente ficará gravado na memória ou como tudo será compreendido por cada uma das pessoas que assistirem aos vídeos. Então, mesmo que nos digam que o material audiovisual é excelente, que aprenderam muito ao assisti-lo, ainda corremos o risco de não alcançar os objetivos do projeto. É bom lembrar que quando criamos ou selecionamos um vídeo para utilizar em um curso, visamos atingir objetivos determinados. Então, tais objetivos precisam aparecer como resultado do material produzido. Para minimizar o risco de ter vídeos que não cumpram o que se pretende, temos que criar uma prova, um questionário, um quiz ou qualquer outra ferramenta semelhante, que nos permita reforçar o que é mais importante no conteúdo ou avaliar se o que foi aprendido com o vídeo c

Formatos de roteiro de vídeo

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Existem basicamente dois formatos de roteiro utilizados nas produções de vídeo: o roteiro cinematográfico, estruturado em cenas, e o roteiro jornalístico, dividido em colunas de áudio e vídeo. Existem outros tipos de roteiro na produção cinematográfica, como roteiro técnico, por exemplo. Assim como há diferentes nomes, conforme as adaptações vão sendo feitas por cada segmento. Em televisão, por exemplo, é comum chamar de roteiro o cronograma semanal de gravação de uma novela, enquanto o texto com as cenas é chamado de script. Mas o que nos interessa aqui é abordar os dois formatos principais, mencionados acima, que são os utilizados em videoaulas, vídeos corporativos, filmes publicitários etc. Se você quer criar videoaulas ou cursos EAD de qualidade, ou até produzir vídeos de outra natureza, é importante conhecer os formatos, para escolher o melhor caminho a adotar. Então, vamos aos formatos: Roteiro cinematográfico O que estou chamando de roteiro cinematográfico é o roteiro q

Evite os erros mais frequentes na produção de videoaulas

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Sempre tive certa resistência às listas de erros mais frequentes, porque ensinam pelo caminho contrário e passam a impressão de que o autor do texto (no caso, eu) sente-se superior e coloca-se como alguém que não erra. Não é o caso, fique bem entendido. No entanto, há algumas características frequentemente presentes em vídeos de cursos de ensino a distância ou híbridos, de treinamento e até em tutoriais disponíveis na internet que podem ser destacadas como desaconselháveis. A intenção aqui é compreender quais são os efeitos de algumas dessas escolhas e apontar caminhos para melhorá-los. Problemas técnicos de imagem Mesmo que a organização responsável pela produção opte por fazer vídeos simples, a imagem precisa ter boa qualidade. É preciso iluminar bem o(a) apresentador(a) ou o (a) docente que conduz o curso diante da câmera. Além da comunicação ser mais eficiente quando enxergamos bem os olhos e a boca de quem fala, uma imagem pouco nítida ou instável fica muito

Dicas de como escrever um bom roteiro para videoaulas

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Quem trabalha com vídeo sabe que a elaboração do roteiro é um dos passos mais importantes para o resultado de todo o projeto. Afinal, o roteiro é o documento que organiza e direciona os objetivos, transpondo-os para o formato desejado: o vídeo. Se isso serve para qualquer produção de vídeo, no caso das videoaulas é importante pensar também (sobretudo, eu diria) nos objetivos pedagógicos, que devem estar definidos no plano de ensino e nos planos de aula. Novamente, é o roteiro que vai transformar os objetivos em linguagem de vídeo. Nos dois casos (pedagógico ou comercial), a ligação entre os objetivos e o restante de toda a produção precisa ser concretizada no roteiro. Ele é o plano, a arquitetura do trabalho. Durante todas as etapas de produção podem surgir novas ideias, que não foram cogitadas e, por isso, não estão no roteiro. Elas são bem-vindas, é claro, mas se não tivermos objetivos bem definidos e um bom roteiro para realizá-los no formato de vídeo, não saberemos nem tom

Procedimentos fundamentais para a criação de um bom roteiro de videoaula

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Para se criar um bom roteiro de videoaula, que cumpra os objetivos de formação de pessoas com eficiência, dinamismo e qualidade, a instituição e os/as profissionais responsáveis devem dedicar especial atenção aos seguintes aspectos: Conhecer bem os objetivos do curso O ideal é que a pessoa responsável pela escrita do roteiro tenha acesso ao plano de ensino e ao plano de aula daquela aula específica. E que ela tenha tempo para estudar esse material. (No caso de vídeos corporativos ou comerciais, isso equivaleria a um estudo do chamado briefing ). Caso não haja esse material, seria importante que o(a) roteirista se reunisse com a pessoa responsável academicamente pelo curso, para poder tirar todas as dúvidas e conhecer bem quais são os objetivos. A estrutura do vídeo, que é basicamente o que o roteiro arquiteta, deve procurar criar as melhores condições para que as pessoas que assistirem desenvolvam as capacidades apontadas nos objetivos pedagógicos. Nem sempre a simple